segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cibercultura e suas funções


Os meios de comunicação podem ser considerados como percussores da globalização e da revolução da informação e, conseqüentemente, de todas as distorções que o excesso de conteúdo trouxe ao novo processo de ordem mundial. Tudo e todos estão no processo da nova onda da ideologia neoliberal.
A cultura cibernética trouxe liberdade em vários aspectos, como escolher o que ler, usar, ver, vestir,e as possibilidades são infinitas, se você analisar a fundo o todo o material disponível e ‘infinito’ que existe na rede. Sem falar que o individuo pode ser responsável por sua produção cultural ou artística.
Como Lúcia Santaella diz no texto "Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano", após o advento da Internet, as mídias tradicionais tiveram que se reformular, adaptar seus conceitos para um mercado mais agressivo e exigente.  O mercado publicitário e outras mídias antes eram concorrentes, na nova era, as mídias se convergiram para um mesmo espaço, a fim de criar uma aliança que fortalecesse o consumo dos usuários. Antes eram adversários, atualmente, aliados dentro de um mesmo espaço.
O blog é um exemplo claro de um tipo da linguagem virtual, visto que inserimos conteúdo textual e de vídeo dentro da esfera pública virtual. Ou seja, são diversas ferramentas unidas em um espaço.

Campanha Alemã contra AIDS

A campanha da organização humanitária alemã Regenbogen gerou bastante polêmica com seu video lançado no final de 2009, que tinha como slogan “A Aids é uma assassina em massa”. O video fazia referência a ditadores como Adolf Hitler, Sadam Hussein e Stalin, que mataram em massa no passado, considerados devastadores da humanidade.
A campanha visou criar uma analogia entre esses ditadores e o perigo que as pessoas correm ao fazer sexo sem proteção, tornando-se vítimas da Aids, devastadora.
Pouco após o lançamento da campanha no mercado publicitário, a ONG alemã Deutsche Aids Hifle pediu seu cancelamento, pois condenava o fato da associação entre pessoas infectadas pela Aids com a de genocidas.
De qualquer forma, vale a pena conferir a versão com Adolf Hitler.


Cadbury



De autoria da marca de chocolate inglesa Cadbury, o grande viral de marketing da marca é um vídeo sobre um gorila ouvindo “In the Air Tonight” de Phil Collins e tocando bateria.
O slogan dessa campanha, criada pela agência Fallon, é “A Glass and a half full of Joy” – um copo e meio cheio de alegria – pois, segundo a própria Cadbury, essa seria uma tentativa de conquistar a nova visão que as pessoas têm das propagandas. Segundo o diretor de planejamento da agência, Laurence Green, as pessoas não querem mais comerciais falando do produto, querem algo mais indireto, que as entretenha mais. Laurence ainda complementa que a propaganda é uma metáfora do produto. Chocolate é sobre alegria e prazer, sensações vibrando no seu corpo, da mesma forma como no momento que se consome o chocolate. Ousado!

Coca-Cola


Para divulgar o novo energético da sua marca, a Coca-Cola lançou o vídeo “Ride”, representando o estilo de vida de quem consome o energético Burn. O curta-metragem foi gravado na Cidade do México, com skatistas profissionais como Steve Berra, Jesus Gonzalez e Angel Santiago. A produção é da agência Publicis Mojo Sydney e a direção de Garth Davis.

Por favor, não tente isso em casa!!!



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Publicidade e Internet a olho nu


A sociedade pós-moderna passa a viver de uma maneira alienada, a partir do instante em que possuem  como referências os meios comunicacionais, bombardeadores de informação mastigada, formatada, direcionada. O individuo passa a viver em função das informações que a televisão, o rádio e principalmente a internet, repassam.
A máquina moderna de informações dá ao homem a ilusão que ele pode controlar e ter acesso  livre ao conhecimento, quando na verdade, o usuário é apenas parte desse sistema controlador, conhecida como Caixa Preta. Quando uma alternativa passa a ser uma ameaça para o sistema, nesse caso, o do Capital, este incorpora para dentro de si a ameaça.
A Internet foi desenvolvida para dar a idéia de que qualquer individuo pode criar seu próprio conteúdo, ser independente de informações, não apenas receber, mas gerá-la da forma que quiser. Até mesmo essa nova ferramenta de agrado ao usuário é apenas uma função da caixa preta.
A Internet também é grande aliada do mercado Publicitário, que ultimamente, investe nesse novo meio. Ambos geram no homem a idéia de que ele precisa se emancipar perante a sociedade, para que ele continue sempre buscando o consumo diferenciado, e conseqüentemente, vítima continua da Publicidade. Pela Internet, produzir seu conteúdo independente, pela Publicidade, se sentir exclusivo através de aquisições materiais, neste ponto o vínculo com a teoria da caixa preta se aproxima de forma mais clara. Neste ponto, Flusser diz que o individuo esta pensando do mesmo modo como os computadores são programados. Como resultado, há a sistematização do usuário.
Verdade crua, é que o homem, inconsciente de ser uma peça chave do sistema, é vitima de um plano do sistema, que almeja o acumulo de capital e a constante alienação de seus usuários para que estes, nunca sejam uma ameaça.

O rei dos povos



No inicio deste ano, a Heineken estreou através de sua página no Facebook um comercial exclusivo feito para seus 900 mil fãs. Segundo seus assessores, a nova campanha, criada pela agência Weiden + Kennedy, já foi acessada quase três milhões de vezes. O filme, chamado “The Entrace”, apresenta um novo “herói” da marca, que representa a diversidade da cerveja mais reconhecida do mundo. A trilha sonora é da banda The Asteroids Galaxy Tour, com a música “The Golden Age”. Com esse filme, a marca lançou seu novo slogan: Open Your World.


Acesse o link para assistir o video:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Primeiro post

Neste blog, pretendemos criar uma rede de compartilhamento de virais, sejam novos ou velhos, o objetivo é que os usuarios fiquem antenados ao que rola de referências visuais.